Comunicação CFC

Exame de Suficiência será exigido apenas em novembro

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) prorrogou de 29 de julho para 29 de outubro o prazo máximo para que bacharéis em Ciências Contábeis e técnicos em contabilidade solicitem o registro profissional sem a realização do Exame de Suficiência. A partir de 1º de novembro, uma segunda-feira, passa a ser obrigatória a aprovação no Exame para o exercício da atividade contábil. De acordo com o presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro, a decisão de prorrogar o prazo foi tomada na sexta-feira passada, em reunião plenária da entidade, realizada em Brasília,com base em relatório apresentado pela comissão técnica, composta por conselheiros de todo o Brasil, responsável pela implementação do Exame. "Foram apontadas dificuldades operacionais, como o tempo necessário à contratação da instituição que ficará encarregada por promover o Exame", explicou.

Fonte; http://www.cfc.org.br/

Luca Pacioli - o pai da contabilidade


Literatura recomendada: Luca pacioli - um mestre do renascimento - Antonio Lopes de Sá

Acesse o link abaixo:

http://www.cfc.org.br/uparq/Livro_lucapacioli.pdf


Fazer resenha'- 1 ponto - entrega: 02 de Setembro
A internacionalização da Contabilidade, e agora?


Por Lidiane dos Santos Silva[1]

A princípio quando se toca no assunto de internacionalização contábil nota-se um “pequeno desespero” nos alunos de Ciências Contábeis e nos profissionais de Contabilidade em geral. E agora, como ficarão os registros? Vou ter que reaprender tudo? São alguns questionamentos realizados. Mas calma, as mudanças só estão acontecendo para que a Contabilidade se globalize de maneira adequada. A primeira corrida rumo a internacionalização teve início com a implantação da Lei 6.404 em 15 de Dezembro de 1976, a partir de então vem sofrendo várias alterações até que em Dezembro de 2007 enquanto alguns estavam se preparando para as festas de fim de ano o governo estava sancionando uma nova alteração da Lei das S/As e esta, seria conhecida como a maior alteração dos últimos 30 anos. O governo tinha dois caminhos a seguir: adotar um sistema estadunidense de escrituração ou um sistema europeu e a decisão encaminhou-se como a mais correta, afinal ao verificarmos a história, da origem a evolução da escola estadunidense, os aspectos fiscais são muito atuantes e o nascimento da Lei 6.404 veio atrelado a esta escola, então se o governo optasse pela escola americana (USGAAP) não teria sentido sair de um ponto para retornar ao mesmo ponto. A análise generalizada da Escola Européia foi de fundamental importância nesta escolha, conhecida como uma contabilidade mais gerencial, a contabilidade européia tem como base o sistema IFRS, sistema este agora adotado pelo Brasil para os registros contábeis. Se partirmos do pressuposto que a contabilidade européia tem anseios gerenciais, percebemos então que o governo caminha em um sentido adequado. Problemas surgirão para adaptação, convergência e padronização a IFRS, custos para implantação nas empresas serão altíssimos. Mas para os profissionais contábeis essa talvez seja uma grande chance de mais respeito ainda ao nosso conhecimento contábil, de um mercado cada vez mais atuante, da abertura de portos profissional e da atuação no mercado de forma reconhecida. Por isso, neste dia tão importante para a classe, dia do contador, lembre-se que a profissionalização é o caminho para o sucesso na carreira.


[1] Contadora, especialista em Gerência Contábil, Auditoria e Controladoria, professora da FIESC (Faculdade Integrada do Ensino Superior de Colinas), coordenadora do NPC (Núcleo de Práticas Contábeis).